O Kaleb é apaixonado por esse tio e já haviam dias que só falava nele e me pedia para levá-lo na casa dele. Então, me programei direitinho e fomos: eu, ele e a vovó, de busão, no sábado. E o papai nos pegaria de carro lá ontem, domingo.
A viagem foi bem legal e rápida, o ônibus era super confortável e deu até tempo de tirarmos um cochilo no caminho.
Na chegada foi só alegria, quando ele viu o tio, a tia e a Carol na rodoviária os olhinhos chega brilhavam, uma graça. Então, partimos para a casa do tio.
A Mel e a Nina, são duas labradoras que também moram lá. Antes elas moravam com a gente, quando morávamos todos juntos. Portanto são familiarizadas conosco, e além do mais, são bem dóceis (dizem que cachorros dessa raça são mesmo assim, bonzinhos).
Aqui elas! São o xodó da casa. |
O Kaleb logo se enturmou e ficava brincando com elas o tempo todo. Chega acontecia que elas saiam de perto dele, pois como já disse aqui em outros posts, ele tem pique de sobra e elas não acompanhavam.
Já próximo das 19hrs, coisa de segundos (pq essas coisas são assim mesmo, acontecem num segundo), o Kaleb pegou ração na mão e levou para a Nina comer, dentro da casinha dela!!! Olha a ingenuidade de uma criança, queria dar comida na boca da cachorra, dentro do espaço dela. Nem tivemos tempo de ver ele indo na direção da casinha. Foi nessa hora que não vimos nada, só ouvimos o som da cachorra atacando (não sei como é o nome disso, rosnar??). Minha mãe que tirou ele de dentro da casinha. E eu, que também estava bem perto, só vi a cena dele chorando no colo da minha mãe (foi muito, mas muito rápido mesmo).
Aí o desespero toma conta!!! Via o sangue mas não achava o machucado (pq tbm é uma coisa... as vezes é um cortinho de nada mas saí sangue pra chuchu), eu e minha mãe brigando para acalmá-lo. Enfim, vimos que foram duas marcas, no rosto!!!!
Essa foi a maior. A outra foi bem pequenina, mais pra cima, mas a mais funda. |
Corremos com ele no colo em direção à farmácia que tem na rua e a farmacêutica disse que deveríamos levá-lo para o hospital. E lá fomos nós para o hospital da PUC.
Lá ele teve atendimento prioritário. Foi direto para sala de sutura. A médica o examinou e disse que não faria pontos, pois em caso de mordida de cachorro não se costuma dar pontos pois a saliva deles é muito contaminada. Fizeram algumas limpezas e a chamada 'sutura artificial', com microporo. Ela também disse que ele deveria antecipar a vacina antitetânica, que tomaria com 4 anos (vou levá-lo hoje, pois lá eles não deram).
No hospital, após a limpeza... |
E foi assim o maior susto e medo que tive, desde quando ele nasceu. Mas em meio a tudo isso, eu não cansava de agradecer a Deus pelo livramento que meu pequeno teve. Deus em todo tempo cuida do meu pequeno e o livra. Me emociono quando falo do amor de Deus para com a minha família.
Não gosto nem de pensar caso esses ferimentos fossem no olho dele, Ou caso a cachorra resolvesse não largá-lo rapidamente... Não gosto e não deveria... mas a gente pensa! E sofre!
Essa foi a foto mais dolorida. Tirei com ele já em casa dormindo. E, claro, fiquei a noite ali em cima...vigiando... Pois a médica disse que não poderia dar febre. |